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05/04/2017

Donos de pequenos negócios esperam faturar com terceirização

De acordo com pesquisa elaborada pelo Sebrae, 41% dos empreendedores acreditam em novas possibilidades de ganhos ao oferecer serviços para médias e grandes empresas

Empresários de micro e pequeno porte consideram a terceirização como uma possibilidade de ampliar seus horizontes de clientes e serviços e, consequentemente, aumentarem o faturamento. 

De acordo com pesquisa do Sebrae, 41% dos empreendedores deverão fornecer serviços terceirizados para médias e grandes empresas, caso o Congresso Nacional ou o Supremo Tribunal Federal (STF) regulamentem essa modalidade de trabalho. 

Atualmente, no Brasil, há uma carência de definições quanto a essa forma de contratação de serviços. 

O presidente do SebraeGuilherme Afif Domingos, é defensor do modelo e acredita que a contratação de empresas terceirizadas é uma das saídas para a crise. 

“A terceirização é um fator de geração de emprego”, afirma Afif. “É uma oportunidade para o surgimento de muitas atividades para novos empreendedores que hoje são trabalhadores. O operário vira empresário.”

A pesquisa do Sebrae apontou que entre os pequenos negócios que veem oportunidades em oferecer serviços para as médias e grandes empresas estão os de reparação de veículos e de equipamentos, de promoção de eventos, os de serviços de transporte e hospedagem e os ligados à construção civil

As atividades ligadas à educação também são vistas como promissoras para oferecer serviços terceirizados. 

Apesar de a terceirização ser uma possibilidade para aumentar o faturamento das empresas, menos da metade dos empreendedores pensam em terceirizar a sua própria mão de obra. 

O levantamento constatou que duas em cada três micro e pequenas empresas com empregados não têm interesse em terceirizar parte das suas atividades-fim. 

“Esse resultado reforça mais ainda a minha tese: a regulamentação da terceirização não deve ser confundida com a precarização da força de trabalho”, disse o presidente do Sebrae. “Precarização é a falta de trabalho.” 

Fonte: Diário do Comércio